Como saber se o bebê está com dor?

Ver o filho sentir dores é uma das coisas que as mamães mais detestam.
Apesar de nem todo desconforto ser motivo de preocupação, é importante se atentar aos sinais para entender se a dor que a criança sente é algo considerado normal ou se há a necessidade de auxílio médico. Porque durante o processo de desenvolvimento, pode haver incômodo ou desconforto, mas os pais ou responsáveis devem sempre observar as mudanças de comportamento, para perceber se o que a criança sente é algo passageiro ou não.
Diferenciando as dores
Os pais precisam observar a intensidade e a duração do mal estar: se a criança não dorme bem, acorda no meio da noite devido ao desconforto, não se alimenta ou tem dificuldade de brincar e se movimentar... É hora de consultar um médico!
Quando a criança é muito pequena ela comunica a dor, na maioria das vezes, através da irritação, do choro e da hiperatividade de braços e pernas. Outros sinais importantes são a imobilidade de algum membro ou a evitação de determinadas posições.
Uma revisão bibliográfica feita pela Sociedade Brasileira de Pediatria mostrou que as dores funcionais mais comuns nas crianças são os desconfortos abdominais, as cefaleias e as dores nas pernas. Por exemplo: a dor de barriga que os pequenos sentem quando vão para uma nova escola, a dor de cabeça da qual reclamam quando estudam muito e a cólica do lactente.
As dores que precisam de tratamento podem ser agudas ou crônicas:
– As agudas vão e voltam durante o dia, mas não duram mais do que algumas semanas. Em geral, surgem em decorrência de outro problema específico, como uma fratura, por exemplo.
– Já as crônicas têm a ver com doenças, ou seja, precisam ser tratadas como o próprio problema e costumam durar pelo menos três meses.
Quais são os sinais de que há dor?
Quando não se trata de uma dor funcional, alguns sintomas costumam aparecer:
– Febre;
– Cansaço;
– Perda de peso;
– Alteração de equilíbrio.
Nesse caso, o problema pode ser uma infecção, uma inflamação ou mesmo problemas neurológicos. No entanto, é muito comum que os bebês contraiam infecções nas vias respiratórias, que desencadeiam dor de garganta e de ouvido. Por isso não é recomendado iniciar qualquer tratamento antes de buscar um especialista para um diagnóstico preciso.
FONTES: Revista Crescer; Uol; Portal de Boas Práticas