Diabetes gestacional

A diabetes gestacional afeta mais de 18% das gestantes no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. Esse é um distúrbio caracterizado pelo aumento do nível de açúcar no sangue e que pode ocasionar problemas de saúde, tanto para a mãe, quanto para o bebê.
A diabetes durante a gestação acontece porque a placenta produz durante a gravidez uma série de hormônios que podem ocasionar em uma resistência do organismo materno a insulina, hormônio responsável por controlar a glicose no sangue.
Os riscos da doença acabam sendo ainda maiores pois ela não costuma apresentar sintomas específicos, e pode ser confundida com sintomas da própria gravidez,como inchaço e ganho de peso, problemas comuns em gestantes. Por isso é muito importante o pré-natal e manter os exames em dia.
Quem corre maiores riscos?
As mulheres que são predispostas, como as que tem casos de diabetes na família, precisam ter uma atenção redobrada. Outros fatores aumentam os riscos de desenvolvimento da diabetes gestacional tais como gestação tardia,obesidade, pressão alta, colesterol alto e diabetes em gestações anteriores.
Quais os sintomas?
Os exames de açúcar no sangue, caso tenha qualquer alteração (acima de 92 mg/dl, em jejum), precisam ser acompanhados mais de perto. A gestante precisa ficar atenta caso perceba que começa a engordar e inchaços incomuns, mais do que o normal. O ultrassom também pode mostrar indicativos de problemas, caso o médico verifique o aumento de tamanho e peso de forma anormal ou se o líquido amniótico aumentar de volume.
Tem como tratar?
A diabetes gestacional pode ser diagnosticada desde o início da gestação durante os exames de pré-natal, caso a doença se manifeste desde cedo, pois pode se manifestar apenas ao final da gestação.
A doença pode ser diagnosticada por meio de exame de glicemia em jejum e outros exames como, curva glicêmica e hemoglobina glicada. Uma vez diagnosticada é fundamental um acompanhamento médico ainda maior e mais detalhado, o que inclui consultas periódicas e mudanças de hábitos, como uma dieta mais saudável e a prática de exercícios.
Fontes: Pais e Filhos; Saúde Abril